TRIPWOW!!!

Lugares/Places/Lieux Slideshow: Beatriz’s trip from Barbacena, Minas Gerais, Brasil to 16 cities including Londres, Paris, Amsterdão, Rio de Janeiro/ Região dos Lagos (near Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro), Chennai (Madras), Jaipur, Pune, Agra, Neuchâtel and Topputturai (near Nagapattinam, Tamil Nadu, Índia) was created by TripAdvisor. See another Reino Unido slideshow. Create a free slideshow with music from your travel photos.

E agora? Quase virei puta...

VIDA DE CONSULTOR

Três amigos se encontram, durante um almoço…

- O que você está fazendo na vida, João (ex-executivo da Pirelli)?
- Bem… eu montei uma recauchutadora de pneus. Não tem aquela estrutura e organização que havia quando eu trabalhava na Pirelli mas vai indo muito bem…

- E você, José (ex-gerente de vendas da Shell)?

- Eu montei um posto de gasolina. Evidentemente também não tenho a estrutura e a organização do tempo que eu trabalhava na Shell, mas estou progredindo…

- E você Orlando (ex-Gerente de Projetos Oracle)?

- Eu montei um puteiro.
- Um puteiro???
- É, um puteiro! É claro que não é aquela zona toda como os projetos em que trabalhei, mas já tá dando algum lucrinho…

Segue sua explicação de o que é trabalhar em projetos Oracle:

1 – Você trabalha em horários estranhos (que nem as putas);
2 – Te pagam para fazer o cliente feliz (que nem as putas);
3 – Seu trabalho vai sempre além do expediente (que nem as putas);
4 – Você é mais produtivo à noite (que nem as putas);
5 – Você é recompensado por realizar as idéias mais absurdas do cliente (que nem as putas);
6 – Seus amigos se distanciam de você e você só anda com outros iguais a você (que nem as putas);
7 – Quando você vai ao encontro do cliente você precisa estar apresentável (que nem as putas), mas quando você volta parece que saiu do inferno (que nem as putas);
8 – O cliente sempre quer pagar menos e quer que você faça maravilhas (que nem as putas);
9 – Quando te perguntam em que você trabalha você tem dificuldade para explicar (que nem as putas);
10 – Se as coisas dão errado é sempre culpa sua (que nem as putas);
11 – Todo dia você acorda e diz: NÃO VOU PASSAR O RESTO DOS MEUS DIAS FAZENDO ISSO (que nem as putas)

Saindo um pouco da seca...

vou jogar aqui um testo bastante interessante que eu achei na net e assino embaixo.
Para os viajantes de plantão.

Aquele abraço!

You don’t need anyone to hold your hand.

One of the great things about the internet is that it’s brought travelers together; in forums and on social networks, backpackers and vagabonds can share experiences and tips, discover new places and ask questions about destinations they’ve yet to hit.

But in the end, the only real travel is done alone.

When you head out on the road by yourself there’s no longer anyone around to define you, no one who knows your personal history, no one who knows where you’ve been and where you’re going. You’re forced into the Now.

And unless you make the mistake of carrying a GPS phone and check into internet cafes every ten minutes to report back to friend and family, you digest your experiences by yourself. There’s no one to hold your hand when you get scared, no one’s shoulder to cry on when things go wrong. There’s no childhood buddy to help you decipher the train timetables and no one to introduce you to the cool bunch of travelers sitting at the other end of the hostel.

Travel should be a rite of passage, a sacred journey, a vision quest. It’s about leaving behind the cloying emotional support system of family and friends and learning to stand on your own two feet. Then, later on, you’ll be able to support others in their time of need.

Although we do our best to deny it, filling all our quiet moments with Messenger updates and shuffled tracks on the Ipod, life itself is actually pretty scary. It’s a blank slate for you to make what you will of it and no where is that more true than when you travel. You could get lost or injured, you might get married or change religion. You might even die: the greatest journey of all and one which is almost certainly a solo trip.

You can only find yourself on your own terms and that’s why just about everyone should leave home and head out on the road for a year. Your prejudices and values will be challenged, you’ll have to get by on your wits and find out who you really are.

Compare such a voyage of self-discovery with the gaggles of school leavers who head off i groups of 5, all armed with Eurorail cards and guidebooks, collectively bumbling their way from train station to hostel to local bar and back again. Each time something out of the ordinary happens they shrink back into the safety of the herd and they carry with them a mini-world from home with them as they go. Why did they bother leaving in the first place?

When you travel alone you’ll meet more people and move at your own pace. Sure, you’ll team up from time to time with other travelers and find yourself sharing a train carriage with an Israeli, a Finn and a couple of locals. Spontaneity and variety are what it’s all about.

Hitting the road alone you’ll grow in ways you never imagined. You’ll experience stuff that your friends and family will never be able to understand.

And nor should they. It’s your trip and it’s entirely up to you to make sense of it.

Fonte: Road Junky Travel

Curiosidades e Bizarrices de Chennai

• Homens e mulheres sentam em lados diferentes no ônibus, normalmente elas ficam no lado esquerdo e eles no direito (em Pune isso não acontece)
• No trem também os vagões são separados
• A maioria das mulheres que trabalham, aquelas que não são ricas e não tem alguém para cozinhar para elas, ou seja, quase todas, levantam 5 ou 5 e meia da manhã todo dia para cozinhar para os maridos e os filhos, e ainda encaram uma jornada e tanto no trabalho
• Eles costumam comer a mesma coisa no almoço e no café do manhã, arroz e alguns preparados com vegetais, e para quem não é vegetariano, frango e peixe
• É comum você ir a um restaurante e ouvir o cara, ou a mocinha bonita, da mesa do lado saltando um baita arroto, e você ficar sem reação, sem saber, se ri, se chora, faz aquela cara de “Ai meu Deus...”, alguém te pergunta se tá tudo bem com a comida, “sim tá tudo bem com a comida”...
• “Va” é “vem” em Tâmil
• “Pô” é “vai”
• A maioria dos carros aqui toca uma musiquinha bem chatinha quando dá ré (tudo aqui funciona no barulho)
• Os motoristas de auto, a maioria, só sabem dizer “Madam, where are you going?”, aí você tem que explicar evitando formular frases para eles entenderem, mas mesmo assim corre o risco de no meio do caminho eles perdirem para explicar melhor onde é em Tâmil...
• Na época das mansões Chennai alaga. Teoricamente começaria em outubro, mas as chuvas só começaram agora... tá impossível ficar saindo na rua para enfiar o pé na água suja...
• Isso é para Índia inteira: os indianos no trânsito não podem ver um espacinho entre os carros que eles vão logo entrando e se enfiando, quando tá congestionado cada 10 cetimetros que o carro da frente anda, o de trás tem que andar junto
• Aqui em Chennai até que é mais fácil encontrar privada normal, sem ser fossa, mas eles não usam papel higiênico (como será que se limpam?)
• Os indianos, não só em Chennai, comem com a mão. E eles usam só uma mão para comer.
• A outra me contaram que se usam no banheiro (arrgg.... agora entendeu né?)

Se eu lembrar de mais alguma coloco depois...

Agora essa...

Govt extends visa conversion deadline

Except Chinese, 1500 expats receive notice to leave India

O caos...

Quando Deus criou a Índia, Nossa Senhora da Discórdia, padroeira do caos e da diversidade, veio abençoar, e desde então o verdadeiro caos na terra reinou absoluto!
Na hora que ela tava passando nas ruas, avenidas, estradas e escolas de trânsito (aliás, tenho as minhas dúvidas se isso existe aqui...) ela derramou em cheio sua benção... Passou também pelo sistema moral do país, junto com a Hipocrisia, e fez com que os Homens que nascessem por aqui fossem condicionados a sustentar um sistema de castas, que eu ainda não entendo porque existe, e que faz escolhas, até mesmo antes de uma criança nascer, sobre o que ela vai estudar, com o que vai trabalhar, onde e como vai viver, por onde vai andar, com quem vai casar, fazer filhos e dormir no mesmo teto pro resto da vida... etc
O caos trouxe as pessoas daqui uma habilidade incrível de viver sem influências “externas”, a busca do sentido e da paz interior não só faz muito sentido, como é quesito indispensável do Manual de Sobrevivência.
Toda essa confusão fez os indianos desenvolverem habilidades de sobrevivência que tem muito a nos ensinar, e nem precisa vir nesse caos para fazer sentido... A India é praticamente um continente com pessoas de várias religiões (embora os hinduístas sejam maioria massiva), que fala muitas línguas, que é dividida em várias castas, e que tem uma habilidade de negociação incrível (embora muitas vezes alguns indianos passem dos limites ao negociar com estrangeiros), habilidade de desenvolver sistemas de tecnologia de informação, logística e ainda possui uma das maiores indústrias de gurus do mundo.
Minha mente ocidental, curiosa e encantada com esse caos daqui, pode até está equivocada com as observações que faz, mas não pode deixar de apontar o que vê.
Nós, brasileiros, temos muita sorte, temos o livre arbitrio, podemos escolher... e como isso é precioso, é difícil imaginar o quanto, só quando observamos a vida de “quem-não-tem”. E mesmo assim, muitas vezes insistimos em fazer escolhas descartáveis, prazeres momentâneos para mentes e corações egoístas se fartarem de alegria passageira e viverem na miséria... Poder-escolher pode ser uma faca de dois gumes, principalmente quando se tem tantas opções e tantas mercadorias, sonhos e ilusões postos a mostra... isso tira também um pouco da noção de responsabilidade que vem junto com cada escolha, e escolha sem responsabilidade é agonia, sofrimento...
Os indianos tem a segurança de ter uma base sólida, uma vez que são condicionados a construir isso, mas lhes falta poder de escolha, o que faz com que a base sólida seja feita de lixo e cheire infelicidade, embora satisfaça a necessidade segurança presente em todo ser humano... nós temos liberdade e livre arbítrio para escolher o que queremos para nossa vida, necessidade presente em todos nós também, mas mesmo assim muitas vezes só plantamos angústias e sofrimento, ou não plantamos nada... O poder de escolha também gera medo...
Não quero dizer que todos os indianos são prisioneiros dessa farsa criada por eles mesmos, e muito menos que a filosofia deles é uma farsa (longe disso!), tem muitos indianos que acordaram para escolhas que a vida trás, e viver ou não condicionado a tudo isso é uma, e que estamos aqui para aprender e construir, e por isso correm atrás da felicidade.
E nós brasileiros (to com sentimento nacionalista inflamado!), não quero dizer que sejamos superficiais e perdidos... mas o brasileiro sabe construir e vencer, sabe o valor da escolha e da capacidade de reinventar, reconstruir e seguir em frente, pois o verdadeiro sentido da vida está no que construímos dia após dia, não no que inventaram para a gente.

Viver aqui tá me fazendo um bem enorme, mesmo quando a saudade e vontade de estar perto daqueles que amo parece sufocar, mesmo quando as injustiças que vejo aqui me fazem ficar agoniada... Mas tudo isso tá me fazendo realmente ver que a minha grama é tão verde quanto a de qualquer vizinho, e que bom mesmo estar na minha!

Fotos

Pokkapuram - Ooty

Pokkapuram - Ooty

Vedanthangal bird sanctuary and Theosofic Society

Vedanthangal bird sanctuary and Theosofic Society

Pune

Pune

Pondicherry

Pondicherry